sábado, 16 de fevereiro de 2013

Duplicação da Rodovia Bauru-Iacanga - mais detalhes

Bauru-Iacanga terá segurança máxima
Até o aeroporto Moussa Tobias, duplicação contará com oito viadutos, seis passarelas e dez quilômetros de marginais 

Tisa Moraes

Com oito viadutos, duas passarelas e dez quilômetros de marginais, a rodovia Bauru-Iacanga terá segurança máxima quando for duplicada, inicialmente até o trevo do aeroporto Moussa Tobias, em Arealva. O trecho compreende 11,82 quilômetros e as obras, orçadas em R$ 100 milhões, devem ter início até julho deste ano.

Desse montante, pouco mais da metade – R$ 60 milhões - será utilizado especificamente para a obra básica de duplicação. O restante servirá para custear viadutos, marginais e passarelas, que garantirão maior segurança a pedestres e motoristas.

“Toda a população poderá trafegar de um lado para outro, sem precisar atravessar a pista principal.

Teremos uma rodovia moderna, que irá reduzir sensivelmente o número de acidentes e a possibilidade de mortes em toda sua extensão”, comenta o superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Clodoaldo Pelissioni, lembrando que o trecho do aeroporto até Ibitinga já está em obras de recuperação (leia mais abaixo).

Os recursos são oriundos do governo do Estado e a previsão é de que as obras sejam concluídas em abril do ano que vem, sendo que, legalmente, o prazo poderá ser estendido até o final de 2014. Conhecida como “rodovia da morte” por ser palco de vários acidentes graves, a rodovia Cezário José de Castilho (SP-321), ou Bauru-Iacanga, teve como uma de suas vítimas fatais mais recentes o professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), João Batista Neto Chamadoira.

Ele estava em um Siena acompanhado de mais três membros da Academia Bauruense de Letras (ABL), que foram atingidos por um caminhão e uma carreta ao tentarem transpor a pista, na altura do trevo de acesso a Arealva, no final do mês passado. Apenas o professor se feriu com gravidade.

Viadutos
Quando a rodovia estiver duplicada, ao menos no trecho de quase 12 quilômetros, acidentes como este não deverão mais acontecer. Viadutos serão implantados nos quilômetros 345 (altura do Centro Comunitário), 346 (acesso à rua José Bombini), 349 e 353.

No quilômetro 351, no trecho de acesso à estrada vicinal de Pederneiras, serão construídos dois viadutos. O mesmo ocorrerá no quilômetro 355, na altura do aeroporto Moussa Tobias.

Serão erguidas ainda duas passarelas para pedestres nos quilômetros 344, próximo à rodovia Marechal Rondon, e 346, para acesso à rua Mário Labarbuta. O projeto prevê também a implantação de vias marginais, numa extensão total de 10 quilômetros, no trecho urbano da rodovia.

“É uma forma de separar o tráfego rodoviário do tráfego urbano, algo importante para dar maior fluidez e evitar acidentes”, observa Pelissioni. Nesta mesma área, as pistas serão separadas por barreira dupla de concreto, outra medida para reduzir os índices de acidentes.

“Por conta do espaço disponível, as pistas ficarão próximas, então o indicado é proteger o fluxo com esta barreira. Além disso, ela traz maior segurança porque inibe a travessia de pedestres”, frisa o superintendente. A partir do quilômetro 349 até o aeroporto, a mureta de concreto será substituída por um canteiro central gramado.

Outro trecho
Desde outubro do ano passado, o trecho entre o trevo do aeroporto Moussa Tobias até Ibitinga, passando pelos municípios de Arealva e Iacanga, está em obras de recuperação para posterior construção da terceira faixa em boa parte de sua extensão.

“Serão investidos R$ 90,7 milhões em 55 quilômetros, entre recapeamento e serviços de melhoria em dispositivos. Tudo deve ficar pronto até junho deste ano”, conclui Pelissioni.

Matéria publicada no Jornal da Cidade de Bauru e região, edição de 16 de fevereiro de 2013

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