domingo, 10 de março de 2013

Combate à DENGUE

O Jornal de Cidade publica na edição de hoje uma matéria interessante chamada PRAGAS URBANAS, no caderno JC nos Bairros. Particularmente preocupante neste momento é a DENGUE com número de casos aumentando na cidade. A matéria completa pode ser lida clicando aqui .

Este blog se junta à campanha para combater a DENGUE  e pede aos moradores do NOVO JARDIM PAGANI que colaborem de todas as maneiras com a Secretaria da Saúde no combate dessa praga urbana que nos ameaça em toda a cidade. Seguem abaixo uma série de conselhos úteis que podemos seguir para o combate a essa epidemia.  Segue o texto da matéria, na parte que se refere à DENGUE.

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Em dois meses, vilão da dengue fez mais de 800 vítimas
JC- Jornal dos Bairros - 10/03/2013

Secretaria Municipal de Saúde alerta a população sobre a necessidade de medidas preventivas para conter infestação; leishmaniose também preocupa

Jardim Ferraz, Vila Ipiranga, Jardim Vitória e adjacências são os bairros que concentram o maior número de casos de dengue registrados em Bauru, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal. Mas a doença se espalha por todas as regiões do município. Até o fechamento desta edição, o último levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde apontou cerca de 830 casos confirmados nos dois primeiros meses de 2013.

A secretaria alerta que nunca é demais lembrar sobre a importância de tomar medidas preventivas rotineiras, como descartar todo material com potencial para criadouro de larvas do mosquito Aedes aegypti - como garrafas, latas, embalagens vazias, pneus, entre outros -, evitar vasos de plantas com pratos de plásticos, manter ralos internos e externos tampados, piscinas limpas, além de manter a limpeza das calhas antes de sair de casa por vários dias (leia mais no quadro abaixo).

Outro alerta da secretaria é para os moradores, proprietários de imóveis desocupados ou de terrenos sem construções que providenciem não só a capinação dos mesmos, quando necessário, mas também a retirada de todo o lixo ou entulho, já que as larvas do mosquito transmissor da dengue se proliferam em qualquer tipo de recipiente que armazene água, até mesmo tampinhas de garrafas.

Leishmaniose

Em fevereiro, Bauru registrou a primeira morte por Leishmaniose Visceral Americana (LVA) de 2013. João Ravanelli, 76 anos, faleceu no Hospital Estadual (HE), onde fazia tratamento. Em 2012, três pessoas morreram em decorrência da doença, e o município teve a maior incidência de casos do Estado de São Paulo nos últimos dez anos.

O mosquito-palha é o transmissor da leishmaniose, que assim como a dengue, cresce com a falta de higiene e manutenção adequada de terrenos baldios e quintais. Cuidar da saúde dos cães, que podem servir de reservatório do parasita, eliminar as fezes diárias dos animais, limpar quintais, podar árvores frutíferas, instalar telas nas janelas e embalar o lixo estão entre as recomendações para prevenir a proliferação do mosquito-palha.

Entretanto, apesar da colaboração da população ser fator fundamental para a prevenção da dengue, leishmaniose e outras doenças, flagrantes de descuidos e descaso em propriedades públicas e privadas são constantes.

‘Enquanto não houver conscientização...’

Para o coordenador da Defesa Civil de Bauru, Álvaro de Brito, de maneira geral, as cidades precisam olhar para as pragas urbanas e criar um serviço específico para atender essa demanda crescente. Entretanto, ele destaca que muitas dessas pragas estão sendo criadas pela população, como os pombos, que são alimentados nas calçadas e podem transmitir doenças.

“Os mosquitos transmissores da dengue e da leishmaniose são criados praticamente nas residências devido à falta de cuidados dos moradores que, depois, colocam a culpa no poder público”.

Brito ainda alerta para a cadeia que pode ser desencadeada pelo aumento desses bichos indesejados. “Onde há lixo, há barata. E onde há barata, há escorpião. O mesmo acontece com os ratos que vivem em lugares sujos e atraem cobras. Somente de formigas, há mais de 100 espécies na área urbana da nossa região. E há estudos que apontam que algumas delas podem conduzir infecção hospitalar,” preocupa-se.


domingo, 3 de março de 2013

Embelezando o bairro onde mora


Jornal da Cidade, 03 de março de 2013 - Bairros 
Elas fazem a diferença
Voluntárias sociais, amantes da natureza, dos animais e das artes, mulheres transformam vidas - cada uma à sua maneira

Ana Paula Pessoto

No domingo que dá início à Semana da Mulher, o JC nos Bairros mostra exemplos de guerreiras que fazem a sua parte. Cada uma a seu modo, elas criam, mobilizam e transformam a vida ao seu redor.

Ela tem 71 anos de idade e uma alegria de viver que contagia. Não bastasse o sorriso que encanta, há mais de 20 anos dona Marlene Baruffaldi Stevanato resolveu espalhar sorrisos pelo bairro onde vive, o Jardim Pagani, ao transformar a viela da rua Mário Manoel Sales Algodoal. O que antes era depósito de lixo e entulho virou em um belo jardim.

E foi assim que sacolinhas plásticas, caixas, garrafas pet, latas e todo tipo de entulho deu lugar às margaridas, manacás, tulipas, coqueiros, pinheiros e diversas outras plantas que formam a “viela da dona Marlene”. “É assim que o pessoal do bairro chama esse jardim”, diz com sorriso nos lábios.

O amor pelas plantas é tanto, que a aposentada chega a varrer a viela duas vezes ao dia e garante que é a guardiã do lugar. Lá, lixo não entra mais. Mais do que a aprovação dos vizinhos, a iniciativa que deu mais cor e beleza ao lugar também serviu de bom exemplo para os que decidiram também adotar as outras 17 vielas do bairro.

“Quando me mudei para este lugar, havia muito mato e lixo, e percebi que todo aquele entulho estava aumentando. Na época, meu marido tinha sofrido um derrame e fazer esse jardim foi uma terapia, porque eu conversava com os vizinhos e com as pessoas que por aqui passavam. Minha vida era cuidar do meu esposo e dessa viela”, lembra.

Assumidamente amante da natureza, dona Marlene teve muito trabalho até as plantas crescerem e tomarem forma. De acordo com ela, o início foi difícil porque as mudas não vingavam e algumas eram levadas por outras pessoas. “Imagine, para vingar uma muda, eu precisei plantar cinco ou seis. Até guarda-chuva eu colocava nas plantas para protegê-las do excesso de sol. Quando vejo toda essa beleza e lembro-me de como era antes, a alegria não cabe em mim”, conta