segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bauru quer fortalecer associações de moradores

Matéria publicada no jornal Bom dia Bauru em 23/10/2011 

Bauru quer fortalecer associações de moradores

Prefeitura e OAB realizam conferência com o objetivo de ampliar a atuação das organizações de bairros  

Agência BOM DIA

As associações de moradores são os meios que os bauruenses têm de se manter mobilizados e, com isso, conseguir melhorias para os bairros da cidade, muitos deles carentes.

Neste sábado (22), a prefeitura afirma ter aberto mais uma vez o canal para que as associações se aproximem do poder público e, com isso, cumpram o seu papel no sentido de apresentar ações de interesse da população de cada de bairro.

Assim, a Sear (Secretaria das Administrações Regionais), em parceria com a Comissão de Assuntos Comunitários da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) promoveu o 2º Congresso das Associações de Moradores de Bairros.

O evento aconteceu no auditório da OAB, que fica na avenida Nações Unidas, 30-30, com a proposta de integrar as associações com o poder público, órgãos, entidades e empresas que pretendam desenvolver projetos ou ações comunitárias, além de discussões sobre a revitalização dos centros comunitários.

Estiveram presentes o presidente da Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru), Nico Mondeli, representando o prefeito, além dos vereadores Roque Ferreira e Natalino da Silva – e Fábio Augusto Simonetti e Eduardo Paludeto, ambos da OAB Bauru.

Luana Santos representou o 1º Cartório de Registro e Anexos de Bauru. Edson Gonçalves foi pelo 2º Cartório de Registro e Anexos de Bauru, Paulo Gobbi falou pelo Sindicato dos Contabilistas e Simone Pafeti participou pelo Senac.

Durante a realização  foram abordados os temas como a lei que trata de regularização das associações, aspectos práticos como registro e contabilidade, experiências que deram certo, projetos sociais, etc. Para Roque Ferreira – também colunista do BOM DIA –, o fortalecimento das associações ainda é algo a ser conquistado.

“A partir de meados dos anos 80 houve uma burocratização dessas entidades em todo o país. Além disso, a situação urbana mudou. Hoje, você tem extratos sociais muito diferentes num mesmo bairro e, assim, ta, também  objetivos diversos”, avalia. “Defendo um modelo de conselhos populares para melhorar essa situação.”

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